O exercício favorece o nascimento de neurônios.
Você no sofá pode não acreditar, mas fazer exercício é tão bom para o cérebro que até camundongos preferem se mexer a ficar parados. Nós, humanos, não somos diferentes. Quando conseguimos vencer a preguiça e encontramos um exercício prazeroso, gostamos tanto que sentimos falta dele.
A atividade física, quando é desejada, ativa o sistema de recompensa. Por isso, gostamos do exercício.
Gostar de atividade física é muito útil para animais, como nós, que precisam se mexer para sobreviver, mesmo que o esforço exigido nos dias de hoje não se compare ao de nossos antepassados para conseguir o jantar.
A neurociência aprendeu, nos últimos anos, que exercício físico é um excelente tratamento para o cérebro, por pelo menos cinco razões.
Primeiro: quem faz exercícios físicos regularmente tem um risco menor de sofrer pequenos e grandes acidentes vasculares cerebrais, que colocam a mente e a vidaem perigo. Isso acontece, porque o exercício melhora a saúde cardiovascular, o que beneficia também a irrigação sangüínea do cérebro.
Segunda razão: além de estimular o sistema de recompensa, o que nos deixa satisfeitos e até eufóricos durante o esforço, o exercício faz o cérebro produzir prolactina, um hormônio que tem ação calmante, e endorfinas, que colaboram para o aumento do prazer e ainda reduzem a dor.
A razão número três é que, ao usar os músculos, o exercício dá fim a toda aquela tensão acumulada. O corpo, finalmente, relaxa e isso acalma também o cérebro. Por isso, o jogo de bola ou a academia no fim do dia é desestressante.
Quatro: o exercício faz aumentar a atividade do sistema nervoso parassimpático, aquele que promove a digestão e o crescimento, protege o coração, e ainda age como um freio contra o estresse, a longo prazo.
Mas a grande novidade mesmo é a quinta razão. O exercício físico favorece algo que, até recentemente, se achava impossível: o nascimento de neurônios novos no cérebro, mais precisamente no hipocampo.
Durante o exercício, o fígado produz uma substância que cai no sangue, entra no cérebro e faz o hipocampo produzir outra substância, o BNDF, que estimula o nascimento de neurônios.
O hipocampo é responsável pela formação de memórias novas. O exercício, ao aumentar o número de neurônios novos, melhora a nossa memória.
Recapitulando: o exercício protege o cérebro de acidentes vasculares, aplaca a dor, alivia a tensão do corpo e acalma o cérebro, desestressa a curto e a longo prazo, melhora a memória e ainda dá prazer. Então? Que tal começar a se exercitar?
Dicas para exercitar a memória:
Juliana Ribeiro / Josemário de Carvalho
Mais: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL937660-15605,00-PRATICAR+EXERCICIO+FAZ+BEM+PRA+MEMORIA.htmlA atividade física, quando é desejada, ativa o sistema de recompensa. Por isso, gostamos do exercício.
Gostar de atividade física é muito útil para animais, como nós, que precisam se mexer para sobreviver, mesmo que o esforço exigido nos dias de hoje não se compare ao de nossos antepassados para conseguir o jantar.
A neurociência aprendeu, nos últimos anos, que exercício físico é um excelente tratamento para o cérebro, por pelo menos cinco razões.
Primeiro: quem faz exercícios físicos regularmente tem um risco menor de sofrer pequenos e grandes acidentes vasculares cerebrais, que colocam a mente e a vida
Segunda razão: além de estimular o sistema de recompensa, o que nos deixa satisfeitos e até eufóricos durante o esforço, o exercício faz o cérebro produzir prolactina, um hormônio que tem ação calmante, e endorfinas, que colaboram para o aumento do prazer e ainda reduzem a dor.
A razão número três é que, ao usar os músculos, o exercício dá fim a toda aquela tensão acumulada. O corpo, finalmente, relaxa e isso acalma também o cérebro. Por isso, o jogo de bola ou a academia no fim do dia é desestressante.
Quatro: o exercício faz aumentar a atividade do sistema nervoso parassimpático, aquele que promove a digestão e o crescimento, protege o coração, e ainda age como um freio contra o estresse, a longo prazo.
Mas a grande novidade mesmo é a quinta razão. O exercício físico favorece algo que, até recentemente, se achava impossível: o nascimento de neurônios novos no cérebro, mais precisamente no hipocampo.
Durante o exercício, o fígado produz uma substância que cai no sangue, entra no cérebro e faz o hipocampo produzir outra substância, o BNDF, que estimula o nascimento de neurônios.
O hipocampo é responsável pela formação de memórias novas. O exercício, ao aumentar o número de neurônios novos, melhora a nossa memória.
Recapitulando: o exercício protege o cérebro de acidentes vasculares, aplaca a dor, alivia a tensão do corpo e acalma o cérebro, desestressa a curto e a longo prazo, melhora a memória e ainda dá prazer. Então? Que tal começar a se exercitar?
Dicas para exercitar a memória:
Juliana Ribeiro / Josemário de Carvalho

Nenhum comentário:
Postar um comentário